sexta-feira, 3 de julho de 2009

Quebra-quebra gabiroba

Fantástica as colocações que o Agenda Aculta postou hoje, com direito a reprodução aqui no Bigorna.
Como ele diz, qualquer pessoa em sâ consciência, sabe que esse negócio de hospital municipal não funciona.
É muito simples, se hospitais, mantidos pelo Governo Federal ou estadual se apresentam todos quebrados, como um hospital municipal irá se manter?

Esse negócio de Hospital Santa Madalena foi uma verdadeira lavanderia de dinheiro. Gastaram mais de 10 milhões para adaptar um prédio pronto.
Ora, se o metro quadrado, top de linha, de construção hospitalar custa em média
R$1.100,00, esse hospital deveria ter no mínimo 10 mil metros quadrados de área construída, e não reformada.
Portanto, isso não passa de malandragem, roubalheira.
O Ministério Público tem que entrar nessa.

Leiam a postagem do Agenda Oculta abaixo:

No hospital, na sala de cirurgia...

Já que ninguém, além do Manthis, se manifesta coerentemente sobre o "novo" hospital, teço as minhas colaborações leigas sobre o assunto:

- Na forma como foi imaginado, o hospital é plenamente viável. Com dois blocos cirúrgicos funcionando a todo vapor e SUStentado sem outras verbas identificáveis a curto e médio prazo, bastariam algo como 25 milhões de reais ao ano para que não implodisse. É só Monlevade tomar a decisão de colocá-lo em funcionamento e fazer isso. O resto iria afundar, mas e daí? Quebraríamos a cidade com muito mais estilo e saúde.

- O valor de 25 milhões está MUITO abaixo do ideal para colocar a unidade de saúde funcionando com qualidade e abrangência. Lógico que a região inteira mandaria pacientes para o mesmo, tornando muito mais cara sua manutenção anual.

- Os custos indiretos não foram calculados nem "chutados" no valor acima. Mas existem.

- Eventualmente, todos os postos de saúde teriam que ser fechados para justificar o investimento no hospital. É a contra mão da medicina inteligente, que busca a prevenção situando-se próxima às residências dos usuários (afinal, quem está doente não deve ficar muito animado com deslocamentos e gastos obrigatórios, advindos destes).

- O PA não consegue atrair tantos profissionais em virtude dos salários modestos. Como atrair todos os profissionais que o Hospital requereria? Com a resposta os defensores do dito-cujo, que até hoje não apresentaram UMA ÚNICA FORMA lúcida e autosustentável de colocá-lo em pé. Apenas choramingam que não funciona por má vontade da Administração atual.

Vou parar por aqui e passar a bola para quem é do ramo. Seria interessante conhecer em detalhes o tamanho da encrenca. Talvez se conhecermos o custo total anual do PA tenhamos uma noção aproximada...

Agenda oculta? O Prefeito que inaugurar aquele hospital, sem fontes de custeio sólidas e de longuíssimo prazo, vai quebrar João Monlevade. É simples. Não vê quem não sabe para que servem os próprios olhos.
Postado por Célio Lima às 08:05 1

2 comentários:

  1. Um hospital em cima do corrego/esgoto do Carneirinhos,sera que a vigilancia Sanitaria contou com essa.Mas Aka!!
    E Ruim do MP bater pra essas bandas,eles nao tem tempo,tem que cassar o mandato do Prandini ainda esse ano,por causa da tal da sala do Dept.Ze Santana,Radio Alternativa.

    Debaixo das asas do poder e ruim de mexer,colega.

    ResponderExcluir
  2. Gustavo sera caçado, pra Monlevade ficar ainda mais melhor,nos do Major Ezequiel distrito de Alvinopolis oramos para volta do que foi o mais melhor pra cidade.
    Roba mas fas,falo.

    ResponderExcluir

Ao contrário de alguns blogs cujos donos são "democráticos" conforme suas próprias conveniências, a postagem aqui é livre e sem censura....