PEGA NA MENTIRA, PEGA O RABO DELA...

Se uma pessoa contar uma mentira - mesmo a mais comezinha - e quiser que ela se pareça com a verdade, deve contá-la muito bem contada. Digo isso porque, ontem, Márcio Passos postou o seguinte em seu blog:

"PERIGOS DA REDE
Nada melhor do que navegar na internet, correr o mundo, conhecer a história, ampliar a cultura, interagir, escrever e ler.Alguns cuidados, no entanto, são necessários. Por exemplo: não abrir e-mail de origem desconhecida. Se não identificar quem é o remetente, tem que ir para o lixo sem pestanejar.No meu caso, recebo dezenas deles por dia e não me arrisco. Na dúvida prefiro jogar fora. Nunca tive problema, ninguém reclamou e jamais infestei meu computador de vírus.
ANÔNIMOS NEM PENSAR
Outro risco que não cometo é acessar blogs de anônimos ou gente que covardemente assina o que escreve com pseudônimos.Se a pessoa não se identifica não tem minha leitura. É que escrevo há mais de 40 anos e assinei tudo em minha vida, inclusive os erros.Outro dia um blogueiro que se esconde atrás de um pseudônimo me enviou um e-mail pedindo para divulgar o blog dele e respondi que teria o maior prazer de atendê-lo desde que se identificasse. O babaca sumiu na poeira de sua própria covardia."

Na primeira postagem, o subscritor disse que não abre emails se não identificar o remetente. Na segunda, postada no mesmo dia e em seqüência, ele sustenta que um blogueiro enviou-lhe um email pedindo para divulgar um blog e ele (Márcio Passos) então teria respondido que divulgaria, desde que ele se identificasse.

Uai, ele abriu um email de quem não se identificou? O blogueiro era ou não identificado? Abriu uma exceção justamente nesse dia? Ontem foi 1º de abril? Ou era mentirinha fora de época? Ou a época é o ano inteiro? 

Realmente, a contradição não deixa dúvidas a respeito. É lamentável que uma pessoa que se dispõe a criar um blog de notícias se preste a isso. Afinal, se ele necessita mentir em pequenas questões, que dirá nas grandes? São pequenos fatos que podem deixá-lo em descrédito com seus leitores.

E, como ele próprio asseverou no texto, novamente ele, nesses 40 anos que se passsaram, asssinou mais um erro. Ou mais uma mentira.