DESINFORMAÇÃO

O piolho de Cobra postou hoje:

Segundo o Cartório Eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral acatou um pedido dos advogados de Prandini que solicitaram adiamento da audiência por um agravo de instrumento. Agora, o promotor Marcelo Maffra vai recorrer do agravo.De acordo com o TRE, a decisão de adiamento da audiência foi dada pela juíza Maria de Melo Porto, que ainda aceitou o pedido dos advogados para que todo o processo seja paralisado até o julgamento final e não apenas adiado.Isso quer dizer que, caso o Ministério Público não consiga fazer com que o agravo caia, Prandini será inocentado sem ser julgado.

O piolho errou de novo, para variar. O agravo de instrumento é uma espécie de recurso. logo, o promotor nunca recorreria de um recurso. Ele poderia recorrer da decisão que acatou o recurso no TRE. Todavia, nesse caso, são os procuradores da república que fazem tal papel. Com certeza foi mais um chute do Piolho, ao dizer que o promotor Marcelo Maffra "recorreria do recurso". Ele poderia, no máximo, responder ao recurso - uma forma de defesa e não de inconformismo.

E não existe essa de que, se o agravo não cair, Prandini será inocentado sem ser julgado. Primeiro porque a audiência foi apenas adiada. além do mais, se o próprio Piolho disse que o processo vai ser paralisado até julgamento final (não conheço o teor da decisão), quer dizer que a paralisação tem um prazo para acabar, ou seja, o julgamento final. Após, obviamente, volta a correr.

Piolho, decide aí, o processo vai ser adiado, paralisado ou extinto? Qualquer pessoa, pelo senso comum, sabe a diferença entre os três termos.

Mas desta vez vou até aliviar para o lado dele, pois é recorrente na imprensa monlevadense os erros nos mais variados temas. Quase toda imprensa monlevadense não sabe o que escreve, quando o assunto refoge do senso comum. E, pior, não procuram saber. Escrevem o que lhes vêm à cabeça, sem procurarem se informar. Ninguém é obrigado a saber tudo, mas o jornalista é obrigado a procurar a informação correta.

Para mim, é inadmissível que um jornalista publique um artigo sem sequer saber do que está falando, mas ocorre com freqüência aqui nesta cidade, como dito acima. Não é à toa que as pessoas têm questionado a qualidade do curso de jornalismo da FUNCEC, que já formou excelentes jornalistas. Infelizmente, os bons pagam pelos maus, que queimam o filme da instituição.