Nem tudo neste mundo é 100% errado. Creio nisso e acho até que o Bigorna também. Mas ando duvidando de que o dono deste blog leve isso em conta todo o tempo (basta ao leitor passear pelos posts e comment s dos últimos dias para ver isso). Por isso, e para ajudar a manter o debate, vou registrar aqui post do Piolho feito no sábado:
Sábado, Março 14, 2009
Peraí? Nair tá recebendo por trabalhar mais onde?
Segundo reportagem de um jornal local, a presidente do Sintramon (Sindicato dos Servidores Públicos no Trabalho Municipal) Nair de Cássia, recebeu 100% de aumento do prefeito Gustavo Prandini porque ela teve o trabalho duplicado. O jornal diz: "na verdade, o que ocorre é que a carga horária de trabalho de Nair de Cássia foi duplicada. Até o ano passado, ela trabalhava 25 horas semanais e agora, diante da demanda de serviços, a mesma passou para 40 horas semanais, o que justificaria o aumento de salário proporcional". E Nair disse: "ao assumir o Sindicato a demanda cresceu consideravelmente, o que gerou a necessidade de aumentar a jornada de trabalho". Ops. Peraí? Desde quando o Governo pode remunerar trabalho exercido em Sindicato?
Postado por O PIOLHO às 11:41 1 comentário (s) sobre a postagem Links para esta postagem
Nessa o Piolho acertou na mosca. A própria Presidente do Sindicato diz que a carga horária de trabalho aumentou ao assumir a entidade. Uai, e daí, cara-pálida? Nunca vi isso: patrão remunera o líder sindical por sua carga de trabalho no sindicato? Geralmente, o que ocorre é que, caso haja acordo nesse sentido, o patrão mantém a remuneração do líder sindical, que se licencia do trabalho mas continua com sua remuneração para se dedicar à entidade. Essa pegou mal.
Auditório José Alencar ao vivo
Há um ano
Olhaí, Blog dos Brog. Não é só pegar no pé de alguns. Vale um puxão de orelhas do Prof. Pasquale no Blog do Botelho. Há no sentido do verbo haver se escreve com H. O "A quem diga" dele doeu.
ResponderExcluirTá certo, Gilberto, mas continuo achando que a função do ombudsman é mais criticar do que elogiar. As pessoas, em geral, mais acertam que erram. Se fosse para comentar os acertos e erros de todos, teria que comentar praticamente todas as postagens de todos os blogs. Para mim é inviável. Mas fique à vontade.
ResponderExcluirCaro Bigorna...se me permite uma observação, eu diria que sua resposta continua sem satisfazer os meus questionamentos. Até porque você não se limita a apontar erros, mas também a avaliá-los e criticá-los. Isso o obrigaria a fazer o mesmo com os acertos. Outra: a tarefa de um ombudsman não é a de "mais criticar que elogiar". A tarefa é a de apontar erros e acertos para que se possa buscar a melhoria contínua. Ao pensar assim, você estaria, em tese, cumprindo apenas metade da tarefa e, portanto, na verdade prestando um desserviço a essa busca da melhoria. Creio que valha a pena pensar nisso.
ResponderExcluirCaro Gilberto, não há acordo no caso do líder sindical. O cara, eleito, tem que receber seu salário e possui estabilidade enquanto for presidente de sindicato e, ainda, algum tempo depois de sair. Não pode ser mandado embora de maneira nenhuma. Isso se deve à sua posição de vulnerabilidade, já que a função do líder sindical é justamente cobrar melhorias para toda a classe, do patrão. Garante-se, assim, sua independência para trabalhar em prol da classe.
ResponderExcluirFiquei curioso para conhecer o histórico dos aumentos salariais do Xerife...
ResponderExcluirCaro Bigorna, no meu comentário, não discuti a questão da estabilidade do líder sindical. Por favor, não tente enganar o leitor mudando o rumo da prosa. O que eu disse foi que depende de acordo entre as partes (empregador x representação profissional) a liberação do dirigente sindical para exercer sua atividade na entidade representativa da categoria. Ao ser eleito, o dirigente sindical não está automaticamente liberado para trabalhar pelo sindicato. Volto a lembrar: sua postura é a de defender o interesse do leitor pela informação correta. Então, vamos manter o nível, ok?
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